Diante do desenvolvimento de formas de contato a distância, vale a pena ainda pensar na mobilidade acadêmica? De que forma o cenário de pandemia, onde a mobilidade acadêmica foi paralisada, nos leva a rever nossas noções de mobilidade?

 

A Cátedra UNESCO em EaD participou do webinário da DAAD sobre o tema, abordando a corrida de secretarias de educação e instituições de ensino superior na adoção de modelos de ‘educação a distância’ ou ‘educação emergencial’.

 

É importante pensar nas escolhas que estão sendo feitas em torno das ferramentas e sistemas que adotamos – tanto na esfera institucional como para uso docente (com alunos e colegas). Nosso projeto Educação Vigiada têm mapeado o chamado ‘capitalismo de vigilância’ no cenário educacional brasileiro. Na medida em que intuições aderem a serviços ‘gratuitos’ para oferecer um caminho rápido para o ‘ensino emergencial’, perdemos autonomia tecnológica e limitamos as nossas opções futuras.

 

Acabamos também pensando em modelos ‘a distância’ como panaceia, no afã de resolver um problema emergencial, o que pode ter consequências negativas para práticas consolidadas, como o intercâmbio discente e docente.

 

Esses foram alguns objetos da discussão. A gravação e maiores detalhes estão no site da DAAD.