Quando promovemos a Educação Aberta (EA), gastamos bastante tempo promovendo a discutindo os Recursos Educacionais Abertos (REA) e a cultura livre. Nesse âmbito, focamos bastante esforço em apresentar questões relativas ao direito autoral, licenças livres e alternativas a “todos os direitos reservados”. Fazemos isso porque é muito difícil fomentar as práticas abertas relacionadas ao REA sem esse ponto de partida.

 

Sempre discutimos o contexto maior da Educação Aberta como movimento histórico, com seus conflitos, discussões ideológicas e possíveis caminhos. De fato, não há uma única visão contemporânea para a Educação Aberta; há sim uma “batalha” pelo aberto, como diz Martin Weller.

 

Por isso resolvemos há algum tempo falar com mais clareza sobre a relação dos REA e da EA com o cenário contemporâneo da web e da internet. Discutimos como nossa relação com espaços de produção e compartilhamento de conteúdos, particularmente pensando em espaços públicos, se vê ameaçado por grandes plataformas de vigilância.

 

Apresentamos essa discussão na conferência CAVA 2019 que aconteceu em agosto desse ano em Cartagena na Colômbia e teve como tema Un dialogo sobre inclusión en América Latina.

 

Essa discussão está embasada em diversos trabalhos que estamos conduzindo em parceria com colegas em estudos analíticos e empíricos sobre o tema:

PARRA, Henrique et al. Infraestruturas, economia e política informacional: O caso do Google Suite for education. Mediações, v. 23, n. 1, p. 63–99, 2018. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/32320>.

 

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