-
Notícias
Pesquisadora da Cátedra fala sobre tecnologias para o bem comum em conferência no Uruguai
Encontro Iberoamericano reuniu redes internacionais para intercâmbio de projetos e ações em Ciência e Educação Aberta O primeiro Encontro Iberoamericano de Redes de Ciência Aberta e Educação Aberta aconteceu no dia 24 de outubro no prédio da Faculdade de Engenharia da UDELAR - Universidad de La República em Montevidéu - Uruguai, representada pela Profª Drª Regina Motz (Cátedra UNESCO de Educación Abierta - URY). O encontro aconteceu como evento satélite da XIX Conferência Latinoamericana de Tecnologias de Aprendizagem (LACLO) com o objetivo de fortalecer os laços, promover a visualização do trabalho desenvolvido em ciência aberta e educação aberta nos países participantes, além considerar problemas comuns, novos desafios e propor possíveis trabalhos em conjunto. O evento contou com a participação representantes da Rede DAI: Curadoria e gestão de dados abertos de pesquisa: uma visão da contribuição do ensino superior latino-americano para a ciência aberta (Red NEIES Mercosur) ; Rede Universitária de Pesquisa e Inovação Educacional (REUNI+D Espanha); Rede Iberoamericana de Ciência Participativa (RICAP) e Rede Unitwin de Educação Aberta das Cátedras UNESCO de Educação Aberta (UNOE). A conferência de abertura “Uma cátedra para imaginar futuros: pesquisas, diálogos e articulações sobre Educação Aberta e Tecnologias para o Bem Comum", ficou a cargo da pesquisadora da Cátedra UNESCO em Educação Aberta e Tecnologias para o Bem Comum - UnB, Dra. Djaine Damiati (BRA), seguida por uma mesa redonda com representantes das redes participantes. Foram duas sessões de apresentações sobre educação e ciência abertas que trataram desde a elaboração de ferramentas de avaliação de REA e seleção de repositórios, até projetos de ciência participativa e difusão científica aberta, culminando em profícuas discussões moderadas pelas pesquisadoras Ana Casali (ARG), Elaine Rosangela de Oliveira Lucas (Rede DAI - BRA) e Adriana Gewerc (REUNI+D - ESP). Para o próximo ano, está prevista a publicação de um dossiê com os artigos resultantes dos projetos apresentados no encontro pela Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa (RELATEC), com data de lançamento a ser divulgada em breve.
-
Notícias
Curso de iniciação ao Zotero chega ao final com ótima avaliação
Segunda oferta está sendo planejada para início de 2025 com novidades A primeira oferta do curso gratuito de iniciação ao Zotero foi muito bem avaliado pelos participantes ao final das atividades realizadas entre os meses setembro e outubro de 2024. As 50 vagas oferecidas foram preenchidas majoritariamente por estudantes da UnB, mas também contou com uma diversidade de público que incluiu técnicos e professores da Universidade, além de público externo de diferentes idades. O curso foi idealizado pela Cátedra UNESCO em Educação Aberta e Tecnologias para o Bem Comum e realizado em parceria com CEAD (Centro de Educação a Distância - UnB) e a BCE (Biblioteca Central da UnB). Composta por uma série de vídeos autoinstrucionais, material de apoio e tutoria, a primeira oferta conseguiu atingir o objetivo de habilitar os participantes a instalar o software, conhecer suas funcionalidades e utilizá-lo de forma satisfatória no gerenciamento de suas referências bibliográficas para trabalhos acadêmicos e afins, cumprindo uma das metas da Cátedra que é a promoção de software livre, como pilar de uma educação aberta colaborativa e participativa. A segunda oferta está sendo planejada para início de 2025 com algumas alterações no formato para melhor atender as demandas e o retorno dado pelos participantes. A próxima edição deve ter maior duração, além de alguns encontros ao vivo e a inclusão de um fórum colaborativo para que os participantes possam interagir de forma mais rápida com a tutoria e os demais colegas. Para saber sobre as novas datas de inscrição para o curso de iniciação ao Zotero, acompanhe nossas atividades no site da Cátedra UNESCO em Educação Aberta e Tecnologias para o Bem Comum , na rede Mastodon //hcommons.social/@unesco_chair_opened , LinkedIn e Instagram //@catedraunesco_eatbc .
-
Notícias
Mudança de nome marca a passagem dos 30 anos de Cátedra UNESCO em EaD
Educação Aberta e tecnologias para o bem comum serão os temas protagonistas em novo momento da Cátedra na UnB. (English version further down) Depois de 30 anos dedicados à pesquisa e ao desenvolvimento da Educação a Distância (EaD) com atuação pioneira nos seus processos de consolidação dentro da Universidade de Brasília e no Brasil, a Cátedra UNESCO em EaD vinculada à UnB revê sua trajetória, e realinha seus objetivos alçando novos voos em direção às questões educacionais priorizadas pela UNESCO e que emergem do atual cenário global. Nos últimos quatro anos, sob a coordenação do Professor Dr. Tel Amiel, a Cátedra esteve dedicada à defesa e à difusão da Educação Aberta como forma de ampliar o acesso e a qualidade do ensino.. De acordo com o Prof. Amiel, a noção de ensino a distância como algo oposto ao ensino presencial perdeu força já há algum tempo, com a popularização da web, e a ampliação das possibilidades de mesclar canais e espaços, abrindo caminho para práticas diversas. A Cátedra UNESCO em EaD, a partir de agora, passa a ser a Cátedra UNESCO em Educação Aberta e Tecnologias para o Bem Comum. A aprovação da nova proposta de trabalho e do novo nome foi formalizada pela UNESCO há algumas semanas e acaba de entrar em vigor. O novo momento da Cátedra será focado na abertura. Na busca para atingir os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS), particularmente a Meta 4, voltada à Educação, a ênfase das ações será em digital public goods (bens digitais públicos) e open solutions (soluções abertas) como Recursos Educacionais Abertos (REA), Dados Abertos, Acesso Aberto ao Conhecimento Científico e Software Livre. "A mudança do nome, incorporando Educação Aberta, se alinha aos objetivos de médio prazo da UNESCO, às novas redes globais da qual a Cátedra faz parte (UNITWIN em Educação Aberta), bem como aos avanços teóricos sobre o tema", explica o coordenador. Já a ideia de "tecnologias para o bem comum" se linha ao fato de que a Cátedra sempre olhou para a tecnologia como algo inerente à educação e têm trabalhado continuamente no sentido de tratar a tecnologia, não de forma neutra, nem como “inovação” ou “ferramenta”, mas por meio de um componente elementar voltado ao interesse e promoção de uma educação pública de qualidade, para todos. Em tempos de crescente inserção de novas plataformas e serviços na educação, incluindo aqueles que fazem uso de "inteligência artificial". a Educação Aberta, que defende direitos digitais, deve promover tecnologias voltadas para o bem comum, ou seja, tecnologias baseadas em interesses e valores públicos. A mudança pretende refletir todo o universo de pesquisas e ações já em andamento e a ser desenvolvido nos próximos anos de atuação da, agora, Cátedra UNESCO em Educação Aberta e Tecnologias para o Bem Comum, abrindo novas frentes nacionais e internacionais para projetos que pretendem expandir ainda mais a produção de conhecimento nesta área. Name change marks the 30th anniversary of the UNESCO Chair in Distance Education Open Education and technologies for the common good will be the focus themes in a new era for the Chair at UnB. After 30 years dedicated to the research and development of Distance Education (DE), with pioneering work in Brazil and the University of Brasília, the UNESCO Chair in DE at UnB is reviewing its trajectory and realigning its objectives aligning with the educational issues prioritized by UNESCO and emerging trends in education. Over the last four years, under the coordination of Professor Dr. Tel Amiel, the Chair has been dedicated to defending and disseminating Open Education as a way of increasing access to quality education. Acording to Prof. Amiel, the notion of distance learning as something opposed to face-to-face teaching has been losing strength for some time now, with the popularization of the web, and the expansion of the possibilities of combining communicationi channels and spaces, opening the way for diverse practices. The UNESCO Chair in Distance Education is now the UNESCO Chair in Open Education and Technologies for the Common Good. The approval of the new work plan and new name was formalized by UNESCO a few weeks ago and has come into effect. The Chair will focus on openness as a key element. In the quest to achieve the Sustainable Development Goals (SDGs), particularly Goal 4 on Education, the emphasis will be on digital public goods and open solutions such as Open Educational Resources (OER), Open Data, Open Access to Scientific Knowledge and Free Software. “The name change, incorporating Open Education, is in line with UNESCO's medium-term objectives, the new global network of which the Chair is part of (UNITWIN in Open Education), as well as theoretical advances on the subject,” explains the Chair. The concept of “technologies for the common good” is linked to the fact that the Chair has always conceptualized technology as inherent to education, and has worked streneously to discuss the non-neutrality of technology and the menaces of thinking of it soley as an “innovation” or “tool”. Instead, technology, in Open Education, is an elementary component aimed at the interest and promotion of quality public education for all. In times of increasing use of new platforms and services in education, including those that make use of “artificial intelligence” techniques, Open Education, which defends digital rights, must promote technologies aimed at the common good, in other words, technologies based on the public interest and public values. This shift is intended to reflect the entire scope of research and actions already underway and to be developed in the coming years by the UNESCO Chair in Open Education and Technologies for the Common Good, opening up new national and international avenues for cooperative projects.
-
Notícias
Rede global de Educação Aberta é aprovada pela UNESCO
16 organizações do mundo todo atuarão em conjunto na promoção do acesso a educação A UNESCO aprovou a formação da UNOE, a rede UNITWIN de Educação Aberta. A rede reúne 16 instituições acadêmicas de todo o mundo com o objetivo de promover a Educação Aberta (EA) e os Recursos Educacionais Abertos (REA), procurando mudar o panorama da acesso a educação no mundo todo, além de promover a cooperação internacional neste domínio. O lançamento da rede foi marcado por um evento online realizado em junho deste ano, que contou com a palestra de François Taddei, presidente do Learning Planet Institute (LPI) e coordenador da Cátedra UNESCO em Ciência da Aprendizagem, sobre os temas: Reimaginar universidades para um futuro sustentável e promoção da Educação Aberta e da responsabilidade coletiva. O evento também trouxe um painel sobre os 4 eixos de trabalho da UNOE: construção de comunidade, pesquisa, educação e software. A UNOE foi criada para atender a necessidade preencher lacunas existentes na investigação sobre Educação Aberta e de promover uma maior inclusão na aprendizagem. Embora os Recursos Educativos Abertos (REA) tenham lançado as bases para uma educação inclusiva e equitativa, a partir de agora, o foco deve ser dado às iniciativas mais amplas de Educação Aberta e sua intersecção com a justiça social e o bem comum, especialmente no que diz respeito ao uso da Inteligência Artificial neste contexto. Entre as metas propostas pela rede estão a promoção da construção de comunidades envolvendo todos os atores da educação para pensar a Educação Aberta, o apoio a países com envolvimento limitado na Educação Aberta e a colaboração estreita com a UNESCO e instituições acadêmicas parceiras. Através da investigação conjunta, do desenvolvimento de capacidades e ferramentas de software livre, a UNOE pretende fazer avançar as prioridades programáticas da UNESCO no que diz respeito à abertura no âmbito da educação, particularmente a meta 4 dos ODS. No centro da missão da rede está o compromisso de gerar investigação de alta qualidade, promover a igualdade de gênero, a inclusão e a participação, com enfoque em tornar recursos educacionais de qualidade acessíveis a todos. Nesse sentido, a rede já trabalha para explorar mecanismos de formação docente crítica sobre inteligência artificial bem como investigações multinacionais e atividades participativas sobre o futuro da educação. A Cátedra UNESCO em EaD, participou do evento Digital Learning Week 2024, o mais importante evento da UNESCO sobre o tema, realizado em setembro na sede da UNESCO em Paris, apresentando as propostas e iniciativas da UNOE junto a representantes de Cátedras da França e da Tunísia.
-
Notícias
Relação entre Educação Aberta e IA foi destaque em evento da UNESCO em Paris
O mais importante evento de educação e tecnologia da UNESCO contou com palestra do coordenador da Cátedra UNESCO em EaD - UnB sobre o tema No último dia 2 de setembro, teve início na sede da UNESCO em PAris, a Digital Learning Week 2024, um encontro cujo objetivo é conectar líderes globais em educação digital para tratar temas relevantes para o momento atual e perspectivas futuras, além de promover a cooperação multissetorial para um design e uso da IA na educação que sejam centrados no ser humano e sustentáveis para o clima, com um foco específico em explorar as interligações entre a transformação digital e a educação verde. O tema deste ano foi "Orientando a tecnologia para a educação" e o professor Tel Amiel, coordenador da Cátedra UNESCO em EaD da Universidade de Brasília, falou sobre a importância dos princípios da Educação Aberta para a construção de uma Inteligência Artificial crítica e juntamente com a professora Lilia Cheniti Belcadhi, da Universidade Sousse (Tunísia) e o professor Colin de la Higuera, da Cátedra UNESCO em Recursos Educacionais Abertos e Inteligência Artificial da Universidade de Nantes (França), o professor Amiel falou como o assunto tem sido tratado como prioridade pela UNESCO UNITWIN network on Open Education (UNOE), rede internacional de cátedras da qual a Cátedra brasileira faz parte. Na sessão sobre a intersecção entre competências em IA, letramento midiático e informacional, e cidadania digital global, Amiel apresentou as prioridades da Rede UNOE no que diz respeito à IA, um de seus temas focais e também mencionou dados sobre a América Latina destacando as ações que estão sendo desenvolvidas no continente, sobretudo no Brasil, onde a Cátedra atua com instituições parceiras para a adaptação e localização de materiais de formação docente sobre IA, além de ações na área de governança. A participação da Cátedra UNESCO em EaD neste evento, marca de forma significativa a presença do Brasil e da América Latina no debate internacional sobre Inteligência Artificial na Educação e aponta caminhos para ações em direção à uma IA crítica e responsável para o país e para o mundo. A Digital Learning Week 2024 termina no dia 5 de setembro.
-
Notícias
Curadoria de softwares livres e recursos abertos para educação é disponibilizada em novo formato
English below. Site Escolha Livre é remodelado e atualizado para facilitar a navegação e incentivar o uso de Software Livre e Recursos Educacionais Abertos entre educadores e estudantes O Escolha livre é um site onde podem ser encontradas recomendações de softwares livres e Recursos Educacionais Abertos (REA) de qualidade para uso na educação. É fruto de uma curadoria coletiva e cuidadosa feita por pesquisadores e ativistas da Educação Aberta, do Brasil e do exterior. Criado durante a pandemia da COVID-19 em cooperação com a UNESCO Brasil, sua nova versão é uma realização da Cátedra UNESCO em EaD - UnB em colaboração com a Iniciativa Educação Aberta e contou com apoio financeiro do projeto "Boas práticas em redes na implantação e implementação dos sistemas de informação para a infância e a adolescência" (PNUD/UnB/FUNAPE). Além da qualidade e da praticidade de uso e instalação, os outros critérios utilizados para a seleção destes recursos foram a sua contribuição no desenvolvimento de atividades realizadas no contexto educacional, seja ele a distância, híbrido ou presencial, favorecendo a promoção de uma prática aberta, colaborativa e com atenção aos direitos digitais de estudantes e professores. Seus idealizadores reforçam que o Escolha Livre não é um grande catálogo, mas sim, uma curadoria que tem como finalidade ajudar docentes e alunos a pensar uma educação que tenha como imperativo ético, pedagógico e técnico a defesa do software livre e de práticas abertas, com atenção aos direitos digitais. Para o professor Dr. Nelson Pretto (UFBA), a criação do Escolha Livre é mais uma das muitas e importantes ações para fortalecer o Software Livre, os Recursos Educacionais Abertos e a Ciência Aberta. "O Escolha Livre é uma fundamental iniciativa que fortalece esse nosso movimento em busca de uma soberania digital para o país. Não podemos ficar presos - literalmente presos - às Bigtechs que vivem do nosso trabalho, apropriando-se dos nossos dados" argumenta o professor. Werner Westermann, educador chileno pioneiro da educação aberta que colaborou com o projeto, ressalta: "A promessa de que a abertura pode promover mais e melhor aprendizado, bem como formas inovadoras de ensino, só é possível se as práticas educacionais abertas forem acessíveis e apropriadas por alunos, professores e gestores educacionais." O Escolha Livre pode ser acessado em inglês, português e espanhol pelo endereço https://escolhalivre.org.br/ e o download de qualquer software ou recurso pode ser realizado por todos de forma gratuita. English A curated site with free and open source software and open educational resources for education is available in a new format The Escolha Livre website has been redesigned and updated to make it easier to navigate and to encourage the use of Free Software and Open Educational Resources (OER) among educators and students. Escolha Livre is a website with recommendations for free software and quality OER for use in education. It is the result of a collective and careful curation by open education researchers and activists from Brazil and abroad. Created during the COVID-19 pandemic in cooperation with UNESCO Brazil, its new version was created by the UNESCO Chair in Distance Education (UnB) in collaboration with the Open Education Initiative and had financial support from the project "Boas práticas em redes na implantação e implementação dos sistemas de informação para a infância e a adolescência" (PNUD/UnB/FUNAPE). In addition to the quality and practicality of use and installation, the other criteria used to select these resources were their contribution to the development of activities carried out in the context of education, whether distance, hybrid or face-to-face, favoring the promotion of open, collaborative practices and attention to the digital rights of students and teachers. Its creators emphasize that Escolha Livre is not a large catalog, but rather a curatoin which aims to help teachers and students think about an open education, which includes an ethical, pedagogical and technical imperative to defend free software and open practices, with attention to digital rights. For professor Dr. Nelson Pretto (UFBA), the creation of Escolha Livre is yet an important effort to strengthen Free Software, Open Educational Resources and Open Science. “Escolha Livre is a fundamental initiative that strengthens our movement in search of digital sovereignty for our country. We can't be trapped - literally trapped - by the Bigtech businesses who live off our work, appropriating our data,” argues the professor. Werner Westermann, a Chilean educator and pioneer of open education who collaborated on the project, points out: “The promise that openness can promote more and better learning, as well as innovative forms of teaching, is only possible if open educational practices are accessible and appropriated by students, teachers and educational managers.” Escolha Livre can be accessed in English, Portuguese and Spanish at https://escolhalivre.org.br/ and any software or resource can be downloaded free of charge.