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    Educação Aberta e tecnologias para o bem comum serão os temas protagonistas em novo momento da Cátedra na UnB.  (English version further down)   Depois de 30 anos dedicados à pesquisa e ao desenvolvimento da Educação a Distância (EaD) com atuação pioneira nos seus processos de consolidação dentro da Universidade de Brasília e no Brasil, a Cátedra UNESCO em EaD vinculada à UnB revê sua trajetória, e realinha seus objetivos alçando novos voos em direção às questões educacionais priorizadas pela UNESCO e que emergem do atual cenário global.   Nos últimos quatro anos, sob a coordenação do Professor Dr. Tel Amiel, a Cátedra esteve dedicada à defesa e à difusão da Educação Aberta como forma de ampliar o acesso e a qualidade do ensino.. De acordo com o Prof. Amiel,  a noção de ensino a distância como algo oposto ao ensino presencial perdeu força já há algum tempo, com a popularização da web, e a ampliação das possibilidades de mesclar canais e espaços, abrindo caminho para práticas diversas.   A Cátedra UNESCO em EaD, a partir de agora, passa a ser a Cátedra UNESCO em Educação Aberta e Tecnologias para o Bem Comum. A aprovação da nova proposta de trabalho e do novo nome foi formalizada pela UNESCO há algumas semanas e acaba de entrar em vigor.   O novo momento da Cátedra será focado na abertura. Na busca para atingir os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS), particularmente a Meta 4, voltada à Educação, a ênfase das ações será em digital public goods (bens digitais públicos) e  open solutions (soluções abertas) como Recursos Educacionais Abertos (REA), Dados Abertos, Acesso Aberto ao Conhecimento Científico e Software Livre. "A mudança do nome, incorporando Educação Aberta, se alinha aos objetivos de médio prazo da UNESCO, às novas redes globais da qual a Cátedra faz parte (UNITWIN em Educação Aberta), bem como aos avanços teóricos sobre o tema", explica o coordenador.   Já a ideia de "tecnologias para o bem comum" se linha ao fato de que a Cátedra sempre olhou para a tecnologia como algo inerente  à educação e têm trabalhado continuamente no sentido de tratar a tecnologia, não de forma neutra, nem como “inovação” ou “ferramenta”, mas por meio de um componente elementar voltado ao interesse e promoção de uma educação pública de qualidade, para todos. Em tempos de crescente inserção de novas plataformas e serviços na educação, incluindo aqueles que fazem uso de "inteligência artificial". a Educação Aberta, que defende direitos digitais, deve promover tecnologias voltadas para o bem comum, ou seja, tecnologias baseadas em interesses e valores públicos.   A mudança pretende refletir todo o universo de pesquisas e ações já em andamento e a ser desenvolvido nos próximos anos de atuação da, agora, Cátedra UNESCO em Educação Aberta e Tecnologias para o Bem Comum, abrindo novas frentes nacionais e internacionais para projetos que pretendem expandir ainda mais a produção de conhecimento nesta área.      Name change marks the 30th anniversary of the UNESCO Chair in Distance Education   Open Education and technologies for the common good will be the focus themes in a new era for the Chair at UnB.    After 30 years dedicated to the research and development of Distance Education (DE), with pioneering work in Brazil and the University of Brasília, the UNESCO Chair in DE at UnB is reviewing its trajectory and realigning its objectives aligning with the educational issues prioritized by UNESCO and emerging trends in education.   Over the last four years, under the coordination of Professor Dr. Tel Amiel, the Chair has been dedicated to defending and disseminating Open Education as a way of increasing access to quality education. Acording to Prof. Amiel, the notion of distance learning as something opposed to face-to-face teaching has been losing strength for some time now, with the popularization of the web, and the expansion of the possibilities of combining communicationi channels and spaces, opening the way for diverse practices.   The UNESCO Chair in Distance Education is now the UNESCO Chair in Open Education and Technologies for the Common Good. The approval of the new work plan and new name was formalized by UNESCO a few weeks ago and has come into effect.   The Chair will focus on openness as a key element. In the quest to achieve the Sustainable Development Goals (SDGs), particularly Goal 4 on Education, the emphasis will be on digital public goods and open solutions such as Open Educational Resources (OER), Open Data, Open Access to Scientific Knowledge and Free Software. “The name change, incorporating Open Education, is in line with UNESCO's medium-term objectives, the new global network of which the Chair is part of (UNITWIN in Open Education), as well as theoretical advances on the subject,” explains the Chair.   The concept of “technologies for the common good” is linked to the fact that the Chair has always conceptualized technology as inherent to education, and has worked streneously to discuss the non-neutrality of technology and the menaces of thinking of it soley as an “innovation” or “tool”. Instead, technology, in Open Education, is an elementary component aimed at the interest and promotion of quality public education for all. In times of increasing use of new platforms and services in education, including those that make use of “artificial intelligence” techniques, Open Education, which defends digital rights, must promote technologies aimed at the common good, in other words, technologies based on the public interest and  public values.   This shift is intended to reflect the entire scope of research and actions already underway and to be developed in the coming years by the UNESCO Chair in Open Education and Technologies for the Common Good, opening up new national and international avenues for cooperative projects.

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    16 organizações do mundo todo atuarão em conjunto na promoção do acesso a  educação   A UNESCO aprovou a formação da UNOE,  a rede UNITWIN de Educação Aberta. A rede reúne 16 instituições acadêmicas de todo o mundo com o objetivo de promover a Educação Aberta (EA) e os Recursos Educacionais Abertos (REA), procurando mudar o panorama da acesso a educação no mundo todo, além de promover a cooperação internacional neste domínio.   O lançamento da rede foi marcado por um evento online realizado em junho deste ano, que contou com a palestra de François Taddei, presidente do Learning Planet Institute (LPI) e coordenador da Cátedra UNESCO em Ciência da Aprendizagem, sobre os temas: Reimaginar universidades para um futuro sustentável e promoção da Educação Aberta e da responsabilidade coletiva. O evento também trouxe um painel sobre os 4 eixos de trabalho da UNOE: construção de comunidade, pesquisa, educação e software.   A UNOE foi criada para atender a necessidade preencher lacunas existentes na investigação sobre Educação Aberta e de promover uma maior inclusão na aprendizagem. Embora os Recursos Educativos Abertos (REA) tenham lançado as bases para uma educação inclusiva e equitativa, a partir de agora, o foco deve ser dado às iniciativas mais amplas de Educação Aberta e sua intersecção com a justiça social e o bem comum, especialmente no que diz respeito ao uso da Inteligência Artificial neste contexto.   Entre as metas propostas pela rede estão a promoção da construção de comunidades envolvendo todos os atores da educação para pensar a Educação Aberta, o apoio a países com envolvimento limitado na Educação Aberta e a colaboração estreita com a UNESCO e instituições acadêmicas parceiras. Através da investigação conjunta, do desenvolvimento de capacidades e ferramentas de software livre, a UNOE pretende fazer avançar as prioridades programáticas da UNESCO no que diz respeito à abertura no âmbito da educação, particularmente a meta 4 dos ODS.   No centro da missão da rede está o compromisso de gerar investigação de alta qualidade, promover a igualdade de gênero, a inclusão e a participação,  com enfoque em tornar recursos educacionais de qualidade acessíveis a todos. Nesse sentido,  a rede já trabalha para explorar mecanismos de formação docente crítica sobre inteligência artificial bem como investigações multinacionais e atividades participativas sobre o futuro da educação.   A Cátedra UNESCO em EaD, participou do evento Digital Learning Week 2024, o mais importante evento da UNESCO sobre o tema, realizado em setembro na sede da UNESCO em Paris, apresentando as propostas e iniciativas da UNOE junto a representantes de Cátedras da França e da Tunísia.  

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    O mais importante evento de educação e tecnologia da UNESCO contou com palestra do coordenador da Cátedra UNESCO em EaD - UnB sobre o tema     No último dia 2 de setembro, teve início na sede da UNESCO em PAris, a Digital Learning Week 2024, um encontro cujo objetivo é conectar líderes globais em educação digital para tratar temas relevantes para o momento atual e perspectivas futuras, além de promover a cooperação multissetorial para um design e uso da IA na educação que sejam centrados no ser humano e sustentáveis para o clima, com um foco específico em explorar as interligações entre a transformação digital e a educação verde.   O tema deste ano foi "Orientando a tecnologia para a educação" e o professor Tel Amiel, coordenador da Cátedra UNESCO em EaD da Universidade de Brasília, falou sobre a importância dos princípios da Educação Aberta para a construção de uma Inteligência Artificial crítica e juntamente com a professora Lilia Cheniti Belcadhi, da Universidade Sousse (Tunísia) e o professor Colin de la Higuera,  da Cátedra UNESCO em Recursos Educacionais Abertos e Inteligência Artificial da Universidade de Nantes (França), o professor Amiel falou como o assunto tem sido tratado como prioridade pela UNESCO UNITWIN network on Open Education (UNOE), rede internacional de cátedras da qual a Cátedra brasileira faz parte.     Na sessão sobre a intersecção entre competências em IA, letramento midiático e informacional, e cidadania digital global, Amiel apresentou as prioridades da Rede UNOE no que diz respeito à IA, um de seus temas focais e também mencionou dados sobre a América Latina destacando as ações que estão sendo desenvolvidas no continente, sobretudo no Brasil, onde a Cátedra atua com instituições parceiras para a adaptação e localização de materiais de formação docente sobre IA, além de ações na área de governança.   A participação da Cátedra UNESCO em EaD neste evento, marca de forma significativa a presença do Brasil e da América Latina no debate internacional sobre Inteligência Artificial na Educação e aponta caminhos para ações em direção à uma IA crítica e responsável para o país e para o mundo.  A Digital Learning Week 2024 termina no dia 5 de setembro.

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    English below.   Site Escolha Livre é remodelado e atualizado para facilitar a navegação e incentivar o uso de Software Livre e Recursos Educacionais Abertos entre educadores e estudantes   O Escolha livre é um site onde podem ser encontradas recomendações de softwares livres e Recursos Educacionais Abertos (REA) de qualidade para uso na educação. É fruto de uma curadoria coletiva e cuidadosa feita por pesquisadores e ativistas da Educação Aberta, do Brasil e do exterior. Criado durante a pandemia da COVID-19 em cooperação com a UNESCO Brasil, sua nova versão é uma realização da Cátedra UNESCO em EaD - UnB em colaboração com a Iniciativa Educação Aberta e contou com apoio financeiro do projeto "Boas práticas em redes na implantação e implementação dos sistemas de informação para a infância e a adolescência"  (PNUD/UnB/FUNAPE). Além da qualidade e da praticidade de uso e instalação, os outros critérios utilizados para a seleção destes recursos foram a sua contribuição no desenvolvimento de atividades realizadas no contexto educacional, seja ele a distância, híbrido ou presencial, favorecendo a promoção de uma prática aberta, colaborativa e com atenção aos direitos digitais de estudantes e professores. Seus idealizadores reforçam que o Escolha Livre não é um grande catálogo, mas sim, uma curadoria que tem como finalidade ajudar docentes e alunos a pensar uma educação que tenha como imperativo ético, pedagógico e técnico a defesa do software livre e de práticas abertas, com atenção aos direitos digitais.   Para o professor Dr. Nelson Pretto (UFBA), a criação do Escolha Livre é mais uma das muitas e importantes ações para fortalecer o Software Livre, os Recursos Educacionais Abertos e a Ciência Aberta. "O Escolha Livre é uma fundamental iniciativa que fortalece esse nosso movimento em busca de uma soberania digital para o país. Não podemos ficar presos - literalmente presos - às Bigtechs que vivem do nosso trabalho, apropriando-se dos nossos dados" argumenta o professor. Werner Westermann, educador chileno pioneiro da educação aberta que colaborou com o projeto, ressalta: "A promessa de que a abertura pode promover mais e melhor aprendizado, bem como formas inovadoras de ensino, só é possível se as práticas educacionais abertas forem acessíveis e apropriadas por alunos, professores e gestores educacionais."     O Escolha Livre pode ser acessado em inglês, português e espanhol pelo endereço https://escolhalivre.org.br/ e o download de qualquer software ou recurso pode ser realizado por todos de forma gratuita.   English     A curated site with free and open source software and open educational resources for education is available in a new format   The Escolha Livre website has been redesigned and updated to make it easier to navigate and to encourage the use of Free Software and Open Educational Resources  (OER) among educators and students. Escolha Livre is a website with recommendations for free software and quality OER for use in education. It is the result of a collective and careful curation by open education researchers and activists from Brazil and abroad. Created during the COVID-19 pandemic in cooperation with UNESCO Brazil, its new version was created by the UNESCO Chair in Distance Education (UnB) in collaboration with the Open Education Initiative and had financial support from the project "Boas práticas em redes na implantação e implementação dos sistemas de informação para a infância e a adolescência"  (PNUD/UnB/FUNAPE).   In addition to the quality and practicality of use and installation, the other criteria used to select these resources were their contribution to the development of activities carried out in the context of education, whether distance, hybrid or face-to-face, favoring the promotion of open, collaborative practices and attention to the digital rights of students and teachers.   Its creators emphasize that Escolha Livre is not a large catalog, but rather a curatoin which aims to help teachers and students think about an open education, which includes an ethical, pedagogical and technical imperative to defend free software and open practices, with attention to digital rights.   For professor Dr. Nelson Pretto (UFBA), the creation of Escolha Livre is yet an important effort to strengthen Free Software, Open Educational Resources and Open Science. “Escolha Livre is a fundamental initiative that strengthens our movement in search of digital sovereignty for our country. We can't be trapped - literally trapped - by the Bigtech businesses who live off our work, appropriating our data,” argues the professor. Werner Westermann, a Chilean educator and pioneer of open education who collaborated on the project, points out: “The promise that openness can promote more and better learning, as well as innovative forms of teaching, is only possible if open educational practices are accessible and appropriated by students, teachers and educational managers.”   Escolha Livre can be accessed in English, Portuguese and Spanish at https://escolhalivre.org.br/ and any software or resource can be downloaded free of charge.

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    O curso gratuito para a utilização do software de gestão de referências bibliográficas terá início dia 02 de setembro   Até o dia 28 de agosto estarão abertas as inscrições para o curso a distância de Zotero, um software livre para gerenciamento de referências bibliográficas indicado para pessoas que estão desenvolvendo textos acadêmicos como artigos, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses.   O curso idealizado pela Cátedra UNESCO em EaD e realizado em parceria com o CEAD/UnB e a Biblioteca Central (BCE), terá um mês de duração e contará com um conjunto de vídeos autoinstrucionais, material de apoio e suporte online. As vagas são limitadas e voltadas para o público em geral.   A Cátedra UNESCO em EaD tem como uma de suas metas a promoção de software livre, como pilar de uma educação aberta, colaborativa e participativas. Inscreva-se com o login da conta gov.br. Caso não tenha uma conta no gov.br assista o tutorial produzido pelo CEAD e veja como criá-la.

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    Tecnologia social lançada há 6 anos em três idiomas foi atualizada seguindo a Recomendação REA UNESCO 2019   Desde 2018 quando foi criado, o Jogo da Política em Educação Aberta tem sido a principal tecnologia social de apoio ao diagnóstico colaborativo e à implementação de políticas educacionais abertas em instituições compromissadas com a democratização do conhecimento. Em 2024, é relançado em versão atualizada, com apoio da Cátedra UNESCO em EaD, trazendo uma perspectiva mais abrangente e alinhada à Recomendação REA UNESCO 2019, além de um foco maior nas práticas abertas, colaboração, sustentabilidade, gestão compartilhada, digital public goods e direitos digitais.   Elaborado pela Iniciativa Educação Aberta, um grupo de pesquisa da Universidade de Brasília (UnB), o Jogo é uma tecnologia social pioneira, e foi construída com a colaboração de gestores, educadores e técnicos da educação pública e privada de todo o Brasil.  A primeira versão, já disponível em três idiomas (Português, Inglês e Espanhol),  foi "jogada" em diferentes contextos de educação brasileiros e de diversos países como Argentina, Peru, Cuba, Estados Unidos, Sérbia, Eslovênia, Namíbia e Tanzânia, e obteve boa receptividade e resultados bastante positivos em relação à compreensão de conceitos básicos e à importância da gestão participativa na elaboração de políticas. Foi também o principal recurso da formação Líderes Educação Aberta, realizada pela UNESCO Brasil em 2020-2021, que contou com a participação de 200 profissionais da educação de diferentes regiões do país.   Para Dominic Orr, professor da Universidade de Nova Gorica na Eslovênia e líder do GIZ para a plataforma de aprendizado atingi.org, o Jogo da Politica em Educação Aberta foi uma ferramenta inestimável para estimular discussões significativas e gerar ideias sobre estratégias institucionais eficazes em suas próprias escolas e universidades. "Ao envolverem-se no formato colaborativo e interativo do jogo, os participantes puderam analisar de forma crítica e colaborativa as práticas atuais da sua organização e desenvolver uma compreensão partilhada das principais oportunidades para educação aberta na sua instituição", explica o coordenador do Atingi.org (GIZ). O material completo do Jogo da Política em Educação Aberta está disponível com uma licença aberta, e inclui manual, peças de tabuleiro, e cartas para ser jogado online ou presencial, impresso. Em breve, também no idioma Francês. Caso haja interesse em traduzir para outros idiomas, basta entrar em contato pelo e-mail: contato@aberta.org.br.

Para um pesquisador, os questionários são instrumentos de extrema importância. Existem diversas ferramentas de criação de questionário. A maioria das pessoas recorrem a plataformas 'grátis' (Google Forms, Survey Monkey, dentre outros) para criação de seus questionários, que sobrevivem justamente da coleta e análise de dados inseridos para uso em propaganda e marketing, por exemplo. Você já leu algum termo desses serviços? Veja um exemplo e procure pela palavra 'marketing'. Este é um problema ético para dados coletados para propósitos de pesquisa. Muitos serviços oferecem a opção de pagamento, o que usualmente elimina o tratamento e uso de dados, providenciando melhor privacidade dos dados (mas é importante checar o termo de cada serviço, nem sempre isso é claro).

 

O objetivo desde tutorial é apresentar de forma concisa o uso de uma ferramenta gratuita e baseada em software livre para criação de questionários e enquetes. Utilizamos o LimeSurvey, uma poderosa ferramenta usada por profissionais para criação de questionários em versão instalada nos servidores da UnB.

 

No fim deste Tutorial teremos este Questionário (exemplo) criado. Vamos lá!

 

Conteúdo

  1. Estruturando seu Questionário 
  2. Entrando em sua Conta 
  3. Criando um Novo Questionário
  4. Opções
    1. Adicionando um Grupo de Questões
    2. Adicionando Perguntas
  5. Visualizando o Questionário
  6. Ativando o Questionário
  7. Visualizando e Exportando Respostas
  8. Conclusão

Vídeo explicativo disponível

 

Estruturando seu questionário

 

A etapa de criação do questionário no LimeSurvey só deve ser abordada depois que o questionário ou formulário já foi estruturado e organizado. Ou seja, não tente pensar em como o seu questionário será feito ao criá-lo no programa. Organize tudo antes, como por exemplo, as perguntas que serão feitas, quais os tipos de respostas para cada pergunta (múltipla escolha, texto, etc.), o agrupamento das perguntas e a sequência lógica de apresentação. Uma vez que esteja estruturado, podemos começar!

 


 

Entrando em sua Conta

 

 

Para acessar o LimeSurvey é necessário acessar o endereço: https://www.survey.fe.unb.br/admin/

 

Em seguida, insira seu nome de Usuário e Senha.

 

 


Criando um novo questionário

 

 

Ao entrar no LimeSurvey somos apresentados à tela de interface administrativa. Nela, nos interessa listar questionários.

Agora, podemos criar, editar, e excluir os questionários.
Vamos criar.

Devemos preencher os seguintes campos:

  • Título (1)
  • Descrição (2)
  • Mensagem de boas-vindas (3)
  • Mensagem Final (4)

Essas informações aparecerão aos participantes quando acessarem o questionário, e quando enviarem as suas respostas. Apenas o título é obrigatório. Em seguida, clique em salvar, presente no canto Superior Direito.

 


Opções

Uma vez criado o nosso Questionário, somos apresentados a seguinte Tela. Apenas apresentamos em etapas as informações:

(1) Esta é a barra lateral esquerda. Elá é dividida entre configurações e estrutura. No momento estamos na configurações do questionário, na Visão geral do questionário, onde nos é apresentada o

Resumo do questionário (2), é neste local que vemos qual a URL que devemos enviar aos participantes (3) além do número de perguntas/grupos no nosso questionário.

Também os Elementos de texto (4) que incluímos ao Criar o Questionário, e podemos editá-los clicando em Elementos de texto (5) na Barra Lateral Esquerda.

Em (6)Configurações gerais do questionário, com nome (e-mail do proprietário e do administrador), podendo ser modificado no (7).

Em (8) há o Controle de acesso e publicação, com Data de início e Data/hora de expiração, podendo ser modificado no (9).

Não modificamos nada nesta Tela, apenas nos familiarizamos rapidamente com alguns aspectos apresentados. Damos prosseguimento ao tutorial, clicamos em Estrutura (10).

 

Adicionando um grupo de questões

Um questionário deve ter no mínimo um grupo de questões, e dentro deste grupo de questões estarão as nossas perguntas.

 

Devemos selecionar um título ao nosso grupo de questões (1), além de uma breve descrição (2), e clicamos em save and add question (Salvar e adicionar uma questão) (3).

 

Adicionando Perguntas

Após a criação do nosso Grupo de Questões, podemos Adicionar nossas perguntas. Esta tela e sequência de passos se repetirão algumas vezes, portanto, é interessante se familiarizar com ela.

Em (1) damos um código a nossa pergunta, este código não será visível aos participantes, servindo apenas para controle interno.

Em (2) selecionamos o tipo da pergunta, veremos que o LimeSurvey dispõe de 29 tipos de pergunta, entretanto vamos focar nosso Tutorial em apenas algumas delas.

Em (3) escrevemos o enunciado da nossa pergunta.

E em (4) decidimos se ela é Mandatória (Obrigatória) ou não, se for Obrigatória, estará marcada com um asterisco vermelho e não será possível enviar a resposta do questionário sem ela estar preenchida.

Finalmente, em (5) salvamos e adicionamos uma nova, se for o caso.

 

Vamos, então, inserir as nossas perguntas! A maioria delas seguirão estes Passos 1, 2, 3, 4, 5. Como será possível ver a seguir:

A primeira pergunta que vamos inserir é: Qual o nome do participante? Para tal, inserimos um código (1), selecionamos o tipo da pergunta (2) como texto livre curto, escrevemos o enunciado da pergunta (3), decidimos que esta pergunta é obrigatória (4), e salvamos (5).

 

 

A segunda pergunta será: Qual o pseudônimo do participante? Igualmente, inserimos um código (1), selecionamos o tipo da pergunta (2) também como texto livre curto, escrevemos o enunciado da pergunta (3), decidimos que esta pergunta não será obrigatória (4), e salvamos (5).

A terceira pergunta: Qual a Data de Nascimento do Participante? Para esta questão introduzimos o conceito de máscara da pergunta. Para Data, as respostas terão a máscara dd/mm/aaaa.

Seguimos, inserimos um código (1), selecionamos o tipo da pergunta (2) indo em Máscara da Pergunta e selecionando Data e Hora, escrevemos o enunciado da pergunta (3), decidimos que esta pergunta será obrigatória, ou seja, o participantes não poderá salvar nem avançar se não preencher a resposta (4), e salvamos (5).

 

A quarta pergunta: Qual o Sexo/Gênero do Participante? Inserimos um código (1), selecionamos o tipo da pergunta (2) indo em máscara da pergunta e selecionando sexo, escrevemos o enunciado da pergunta (3), decidimos que esta pergunta será obrigatória (4), e salvamos (5).

 

 

Outros tipos de perguntas

 

Veja abaixo mais tipos de perguntas e funcionalidades, que completam nosso questionário.

 

Inserindo e-mail com validação

Qual o e-mail do participante? Nesta pergunta introduzimos o conceito de validação de uma resposta – através de Expressões Regulares, que aceitam respostas inseridas pelo participante com uma característica pré-definida. E-mails, por exemplo, precisam necessariamente seguir esse modelo: nome@domínio.com, para receber respostas apenas com estas características (evitando erros), incluímos um passo. Começamos: Inserimos um código (1), selecionamos o tipo da pergunta (2) como texto livre curto, escrevemos o enunciado da pergunta (3), decidimos que esta pergunta será obrigatória (4), e salvamos (5).

 

Para adicionar a validação da resposta, vamos seguir os seguintes passos: (1) Selecionamos a pergunta que queremos inserir a validação da resposta, (2) vamos em Question editor, (3) inserimos a validação da resposta no campo Input validation. Não esqueça de salvar.

Outras validações são possíveis, para visualizar mais algumas clique aqui:

Campo Expressão regular
CEP /^[0-9]{5}-[0-9]{3}$/
CNPJ /^[0-9]{2}\.[0-9]{3}\.[0-9]{3}\/[0-9]{4}-[0-9]{2}$/
CPF /^[0-9]{3}.[0-9]{3}.[0-9]{3}-[0-9]{2}$/
E-mail /^.+?@.+?\..+$/

 

Pergunta com resposta única (rádio)

Qual o Nível de Formação do Participante? Inserimos um código (1), Selecionamos o tipo da pergunta (2) indo em questões de resposta única e selecionando Lista (Rádio), escrevemos o enunciado da pergunta (3), decidimos que esta pergunta será obrigatória (4) e terá a opção Outro para que o participante possa escrever, e salvamos (5).

 

As questões do tipo Lista (Rádio) nos permitem escrever quais são as respostas que o participante poderá escolher. Para isso, após salvar a nossa pergunta, devemos rolar até o fim da página,  clicamos em (1) Opções de resposta. Em seguida, adicionamos as opções de resposta que queremos clicando em (2) Add answer option, definimos os códigos (2), escrevemos as opções de resposta (3), e salvamos.

 

Pergunta do tipo Matriz sobre nível de competência com uma língua

Qual o Nível de Competência com a Língua Inglesa? Inserimos um código (1), selecionamos o tipo da pergunta (2) indo em Matrizes e selecionando Matriz, escrevemos o enunciado da pergunta (3), decidimos que esta pergunta será obrigatória (4), e salvamos (5).

 

 

As questões do tipo Matriz nos permitem definir quais serão as perguntas (Eixo Y) e quais serão as respostas (Eixo X) da nossa Matriz. Para isso, após salvar a nossa pergunta, devemos rolar até o fim da página e clicamos em Sub-questões (sub-perguntas) (1). Em seguida, adicionamos as sub-perguntas que queremos clicando em (2) Add subquestion, definimos os códigos (3), escrevemos as sub-questões (4), e salvamos.

 

De maneira similar, ao lado de onde se encontrava as Sub-questões, estão as Opções de respostas. Clicamos em Opções de respostas (1). Em seguida, adicionamos as opções de respostas que queremos clicando em (2) Add answer option, definimos os códigos (3), escrevemos as opções de resposta (4), e salvamos.

 

Questão aberta Uma questão aberta sobre a opinião do Participante acerca imigração. Inserimos um código (1), selecionamos o tipo da pergunta (2) Texto livre muito longo, escrevemos o enunciado da pergunta (3), decidimos que esta pergunta será obrigatória (4), e salvamos (5).

 

Pergunta do tipo Lista (Dropdown) Qual país de origem do aluno? Inserimos um código (1), selecionamos o tipo da pergunta (2) indo em questões de resposta única e selecionando Lista (Dropdown), escrevemos o enunciado da pergunta (3), decidimos que esta pergunta será obrigatória (4) e a opção Outro estará desligada, e salvamos (5).

 

 

As questões de Lista (Dropdown) nos permitem definir quais serão as opções de resposta da nossa lista. Para isso, após salvar a nossa pergunta, devemos rolar até o fim da página e clicamos em Opções de respostas (1). Em seguida, adicionamos as opções de respostas que queremos clicando em (2) Add answer option, definimos os códigos (3), escrevemos as opções de respostas (4), e salvamos.

 

Escala Likert (Medição de 5 pontos)

Medição de 5 Pontos (Escala Likert). Inserimos um código (1), selecionamos o tipo da pergunta (2) indo em Matrizes e selecionando Matriz, escrevemos o enunciado da pergunta (3), decidimos que esta pergunta será obrigatória (4), e salvamos (5).

 

De maneira igual à sétima Pergunta, vamos editar as sub-questões (Eixo Y) e as opções de resposta (Eixo X) de nossa Matriz. Para isso, após salvar a nossa pergunta, devemos rolar até o fim da página e clicamos em Sub-questões (sub-perguntas) (1). Em seguida, adicionamos as sub-perguntas que queremos clicando em (2) Add subquestion, definimos os códigos (3), escrevemos as sub-questões (4), e salvamos.

De maneira similar, ao lado de onde se encontrava as Sub-questões, estão as Opções de respostas. Clicamos em Opções de respostas (1). Em seguida, adicionamos as opções de respostas que queremos clicando em (2) Add answer option, definimos os códigos (3), escrevemos as opções de resposta (4), e salvamos.

 

Terminamos de editar as questões do nosso questionário!


Visualizando o Questionário

Podemos visualizar como está o questionário clicando em visualizar questionário como mostra a figura abaixo.

A tela inicial do nosso questionário será igual a esta. Podemos perceber os elementos de texto que inserimos ao criar o questionário, e clicamos em próximo para começar a responder nosso questionário.

Lembrando que ele não está ativo, portanto, é apenas uma maneira de visualizar o questionário, testando suas funcionalidades ao tentar responder. Se algum erro é encontrado, é possível voltar ao questionário, ir na barra lateral esquerda, em estrutura, clicar na questão que se deseja modificar, e editar.

Se tentamos enviar as respostas durante a visualização de um questionário, podemos ver a mensagem final – que foi escrita por nós ao criar o questionário como elemento de texto. Além de algumas mensagens de erro informando que as respostas não foram salvas.


Ativando o Questionário

 

 

Agora, que temos certeza que o nosso Questionário está correto e pronto para ser enviado aos Participantes, vamos ativá-lo! Para isso, vamos na barra lateral esquerda, em configurações e visão geral (1), em seguida clicamos em ativar questionário (2).

Recebemos uma mensagem de aviso sobre a ativação do questionário, informando que, uma vez ativo, não é possível alterar as questões. Modificamos as opções como mostrado abaixo e clicamos em salvar e ativar questionário.

Agora com o questionário ativo, recebemos outra mensagem de aviso, informando que o questionário está aberto para qualquer pessoa com o link (URL) poderá responder o questionário. Neste tutorial vamos mantê-lo assim, e clicamos em Não, obrigado. Ou seja, não queremos alterar para o Modo Restrito.


Visualizando e Exportando Respostas

 

 

Uma vez o Questionário está Ativo, podemos compartilhar para os Participantes a URL (1), parar o questionário (2), ou visualizar os registros (3) – as respostas. Quando tivermos ao menos uma resposta no nosso Questionário, prosseguimos. Desejamos visualizar as respostas, além de exportá-las. Para isso, clicamos em (3) registros.

Em seguida, clicamos em respostas & estatísticas

Logo, clicamos em mostrar respostas.

Aqui podemos visualizar as respostas do nosso questionário, bem como exportá-las. Para isso, selecionamos todas as respostas (1), clicamos em resposta(s) selecionada(s) (2), depois em exportar (3).

Vamos exportar todas as respostas selecionadas no formato CSV. Sem alterar nada nesta tela, clicamos em exportar.

O arquivo será baixado, e ao tentar abri-lo, esta caixa aparecerá, em que clicamos em OK para prosseguir.

Dentro do arquivo CSV, em um programa como LibreOffice Calc, seremos capazes de visualizar algo parecido com a imagem abaixo:


Parando o Questionário

De volta à tela que nos foi apresentada para ativar o questionário, podemos parar o questionário.

Em seguida, duas opções para Parar o questionário são possíveis: (a) Expirar o questionário, (b) Desativar questionário. Quando expiramos o Questionário as Respostas e as informações dos participantes não são perdidas, os Participantes não vão mais poder submeter respostas, e ainda é possível extrair as Respostas, utilizando os passos vistos acima, para trabalhar com os dados obtidos. Na desativação, perde-se as respostas e as informações dos participantes, e os Participantes também não podem mais submeter Respostas, porém, pode-se editar as perguntas, com limitações. No nosso tutorial, recomendamos Expirar o questionário, para isso, clicamos em expirar questionário.


Conclusão

Vimos como o LimeSurvey é uma ferramenta livre e gratuita, poderosa e suficiente para projetarmos, criarmos e divulgarmos nossas Pesquisas, além de visualizar as respostas, exportar os registros (Respostas).

Para mais informações, outro guia que pode lhe auxiliar é este, desenvolvido pela CGU: http://wiki.cgu.gov.br/wiki/index.php/Formularios